Saga de uma gordinha sexy em busca de mais saúde e alguns reparos básicos no corpitcho. Comecei o blog precisando perder 24 quilos em 1 ano e 7 meses. Sete quilos já se foram. O objetivo é relatar a minha experiência para vocês e quem sabe inspirar mais pessoas a buscarem uma vida mais saudável. Fique à vontade para trocar figurinha, sugerir e até criticar ;)
quarta-feira, 16 de outubro de 2013
A fobia do prato vazio
Quando montei esse prato aí da foto acima, quase preenchi esse espaço que ficou sem alimentos só para que não ficasse vazio. Não porque eu queria comer ou precisava comer mais alguma coisa pra ter uma refeição saudável, mas quase por estética. É, desde que aprendi a comer direito e que os pratos ficam todos coloridinhos assim, acabei me apegando a beleza da composição. Porém, depois que consegui me sentar a mesa com ele assim, não tão bonito, me senti orgulhosa de não ter incluído mais alguma coisa sem necessidade.
Daí me peguei pensando em duas frases que ouvi sempre, desde a infância: Não tenha o olho maior que a barriga! Como é bom comer com os olhos. Uma leva a gente a pensar na importância de se alimentar sem permitir que a gula fale mais alto. A outra mostra a importância de sentir atração pela comida, para sentir vontade de comer, tipo eu agora com os legumes, verduras e tudo mais que antes não gostava, mas nunca nem tinha experimentado.
Percebi que levar ambas a diante é importante na reeducação alimentar. Não é bom comer além até do que se consegue, só porque se está com desejo. Isso vai te engordar, obviamente, porque é um excesso que até seu corpo está recusando na hora da alimentação. Eu fazia muito isso. E é ótimo aprender a curtir o que se está comendo, sem que seja uma obrigação. Antes, odiava verduras e legumes. Hoje, olho pro prato, acho bonito e sei que, além de saudável, vou gostar de comer aquilo que estou me servindo.
Enfim, da fobia do prato vazio, me livrei nesse dia. E é preciso lembrar também que restaurante adora enganar a gente colocando aqueles pratos enormes. Tudo ilusão de ótica. Você vai se servindo e ainda tem espaço no prato. Você sempre acha que cabe mais alguma coisa e quando vê, a conta no bolso e na balança ficam caros demais.
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