terça-feira, 26 de agosto de 2014

A ilusão da etiqueta



Vejo muita gente iludida com a etiqueta que consta nas peças de roupa. Por elas fica difícil avaliar como o seu corpo está mudando, a menos que você compre de uma marca apenas. As fábricas tem moldes diferentes, tanto no formato PP, P, M, G, GG e etc, como nas numerações tipo 36, 38, 40, 42, 44, 46 e assim por diante. Além disso, as pessoas tem estilo de corpo diferente também, o que faz com que uma pessoa que use P, ou M, na parte de cima tenha que usar GG na parte de baixo, ou vice e versa.

Comigo aconteceu o seguinte. Quando comecei a reeducação alimentar e a malhar direito, estava com 94 quilos e usava GG na parte de cima e 48 na parte de baixo. Isso não impedia que algumas camisetas G ou até M me servissem. Um dia, fui comprar roupa pra passar o reveillon no Rio de Janeiro. Experimentei um short 48 e ele ficou imenso no meu corpo. Na época tive que comprar o tamanho 44, que hoje está imenso da mesma maneira. Porém, de outras marcas, na época, tinha que comprar 48 e hoje uso 46.

Não me iludo achando que um short que está grande no tamanho 44 vai me fazer caber em outro short tamanho 42, por exemplo, de outra marca. Não emagreci tanto assim ainda. Segundo especialistas, você precisa emagrecer 5 quilos para diminuir um número nas roupas. Eu emagreci entre 6 e 7, então ainda estou na transição. O que torna a compra adequada algo extremamente difícil, porque uma peça que fica bem hoje, daqui uns dias tem que ser ajustada, mas faz parte da brincadeira.

Portanto, se posso deixar uma dica é: use as medidas e suas roupas antigas como meio mais eficaz para perceber como seu corpo está se alterando pela malhação e pela alimentação adequada. Elas sim podem te fazer notar as diferenças e perceber o que ainda precisa ser melhorado, para chegar no seu ideal. Mais até do que a balança (que pode te enganar em alguns momentos também) e as etiquetas que, nem de longe são confiáveis.


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